"Tudo está cumprido" (João 19:30, BPT). Quando o sacrifício foi realizado, antes de morrer, com toda a força que ainda lhe restava no seu corpo fragilizado, Jesus quis deixar claro que tudo tinha sido cumprido. A sua morte não tinha sido uma interrupção da sua vida; não tinha sido uma tragédia; não fora um ato da maldade humana, mas uma iniciativa do amor Divino (1). A sua morte foi a sua missão suprema; o seu sacrifício, o seu propósito claro. Essa missão foi cumprida na íntegra. O preço pelo resgate do homem foi pago totalmente. Tudo o que o homem precisa para ser livre; tudo o que precisa para ser perdoado; tudo o que precisa para voltar para a casa do Pai; tudo o que precisa para ser feliz. Tudo isso foi obtido por Jesus. E é disponibilizado para o homem, gratuitamente. O homem não precisa pagar mais nada; nem praticar qualquer obra para obter o que Jesus já alcançou (2). Não precisa e não deve. É como se alguém te der um presente. Foi pago, mas não por ti. É-te oferecido, sem se esperar nada em troca. Quando recebes, não perguntas quanto foi (é suposto a etiqueta do preço ter sido removida), nem tentas pagá-lo. Isso seria um insulto para o ofertante. É isso que é uma oferta: dá-se e recebe-se – não se paga! Lamentavelmente, muitos não confiam que tudo o que o homem precisa para ser completo, aceitável a Deus e feliz, já foi realizado por Jesus. Outros, crêem no sacrifício de Jesus, mas têm dificuldade de aceitar que seja suficiente. Então, procuram adicionar mais alguns pagamentos, algumas obras: caridades, esmolas, promessas, sacrifícios, auto-flagelações, peregrinações e tantas outras obras – tantas quantas servirem para dissipar a dúvida... a dúvida de que ainda não seja suficiente. Quem não confia na suficiência do sacrifício de Jesus, nunca tem descanso. O medo e a dúvida não lhe permitem. Há sempre mais uma obra a realizar. Quem crê, entra no seu descanso (3) – sabe que não precisa fazer mais nada. Pelo menos, para ser aceite e amado por Deus. Certamente fará muitas coisas, mas pela razão inversa: por saber que é aceite; pela certeza de ser amado. A obra não é mais uma obrigação para obter algo; é uma gratidão por algo que se recebeu... gratuitamente... pela cruz. Não tentes pagar o que Jesus já pagou na cruz. Isso é impagável para o homem. Não tentes realizar o que Ele realizou com o seu sacrifício. Isso é impossível para o homem. Por isso Deus pagou; por isso realizou. Não te canses com obras vãs, desnecessárias e impossíveis. O que Ele fez, foi por ti. Foi para ti. Ele abriu a porta. Entra, encontra-o. E descansa... (1) “...dou a minha vida para poder tornar a recebê-la. Ninguém me pode matar sem o meu consentimento, é de livre vontade que dou a vida.” (João 10:17,18, OL). (2) “...a salvação não é algo que se possa adquirir pelos nossos próprios meios: é uma dádiva de Deus. Não é uma recompensa pelas nossas boas obras.” (Efésios 2:8,9, OL). (3) “Nós (…) que cremos, entramos no descanso…” (Hebreus 4:3, ARA). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário.
0 Comments
"Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso." (Lucas 23:43, ARC). Os quatro Evangelhos registam sete expressões, que Jesus proferiu, enquanto estava na cruz. Essas palavras de Jesus revelam-nos o que Ele conquistou para todos os homens, através do seu sacrifício. São os sete benefícios da cruz. A 2ª expressão de Jesus na cruz é sobre Vida Eterna. Jesus dirigiu-a a um criminoso que estava numa cruz ao lado. Jesus deu-lhe esperança. Esperança num tipo de vida que nem morte, nem qualquer outro inimigo, pode destruir: a Vida Eterna. É interessante pensar que Jesus não lhe disse que já não era possível para ele, porque era um criminoso. Ou que para que desfrutasse dessa vida, teria que realizar algumas obras caridosas. Nada disso seria necessário porque a Obra que permite a Vida Eterna, estava a ser realizada por ele, e por toda a humanidade, na cruz. A morte não estava no programa de Deus, na criação do homem. Foi um inimigo que se intrometeu, resultante do pecado e desobediência do homem. Mas da mesma forma como pelo pecado do homem veio a morte, pela justiça de Jesus Cristo e pelo seu sacrifício, vem a Vida Eterna (1). Uma vida com qualidade sem limites – vida de Deus, com a natureza de Deus e vida com Deus, com possibilidade de comunhão com Ele – e quantidade sem limites, que se estende por toda a eternidade. O medo da morte é um dos maiores fantasmas da humanidade e a morte, um dos maiores inimigos. Mas pela cruz, Jesus venceu a morte e disponibiliza Vida Eterna. Dá-lhe a tua vida e experimenta a sua vida – Vida Eterna. (1) “...de Deus recebemos a dádiva gratuita da vida eterna, por meio de Jesus Cristo nosso Senhor.” (Romanos 6:23, OL). P.S.: Se gostaste, deixa um comentário. |
Arquivo
September 2014
Categorias
All
|